quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Partes da Bíblia em mais de 2.000 idiomas

As Sociedades Bíblicas Unidas (UBS) anunciaram que partes da Bíblia foram traduzidas para mais 31 idiomas em 1992; assim, o total de idiomas em que pelo menos um livro da Bíblia está disponível chegou a 2.009. Em breve esse número aumentará, porque a UBS está traduzindo partes da Bíblia para outros 419 idiomas. A Bíblia completa está agora disponível em 329 idiomas e o “Novo Testamento” em mais 770. “As estimativas do total de idiomas no mundo”, escreve Ecumenical Press Service, “vão de 5.000 a 6.500”. Vale notar que, até 1993, o total de Bíblias produzidas, na íntegra ou parcialmente, pela Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados de Nova York, Inc., chegou a mais de 83 milhões.

A pobreza e o meio ambiente

A pobreza está interligada à degradação do meio ambiente. .” Trata-se de um outro trágico círculo vicioso: a pobreza leva à destruição do meio ambiente, que por sua vez perpetua a crescente pobreza.

Cultivar as terras agrícolas até que fiquem esgotadas ou sejam usadas para outro fim é uma prática antiga. O desmatamento (as derrubadas para se obter lenha ou combustível, ou para abrir roçados) também é. Devido ao crescente aumento demográfico no planeta, a situação atingiu proporções críticas.

De acordo com o Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura, nos últimos 30 anos quase 20% do solo arável do planeta foi perdido, principalmente por falta de verbas e da tecnologia necessária para implantar medidas de conservação. Durante o mesmo período, milhões de hectares de terras se tornaram improdutivos em resultado de sistemas de irrigação precários. E milhões de hectares de florestas estão sendo derrubados todo ano para dar lugar a roças ou para a extração de madeira ou lenha.

Essa destruição está ligada à pobreza de duas maneiras. Primeira: os pobres são com freqüência forçados a explorar o meio ambiente para suprir sua necessidade de alimento e combustível. Como falar de desenvolvimento — que não comprometa o meio ambiente ou o bem-estar das gerações futuras — aos famintos e pobres que se vêem forçados a explorar os recursos naturais para a sua sobrevivência agora. Segunda: os ricos com freqüência exploram os recursos naturais dos pobres por lucro. Assim, a destruição dos recursos naturais pelos ricos e pelos pobres aumenta a pobreza.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Plantas Que Modificaram os Cardápios do Mundo

Plantas Que Modificaram os Cardápios do Mundo

O DESCOBRIMENTO da América revolucionou os hábitos alimentares do mundo. Houve um rápido intercâmbio de produtos agrícolas entre o Velho e o Novo Mundo, e muitas plantas cultivadas pelos incas e pelos astecas acham-se atualmente entre os mais importantes produtos agrícolas do mundo.

Batata. Quando os espanhóis chegaram ao Peru, a batata era a base da economia inca. A batata também crescia bem no hemisfério norte, e, dentro de dois séculos, tornara-se o principal alimento de muitos países europeus. Alguns historiadores até mesmo atribuem a este humilde, porém nutritivo, tubérculo o crescimento populacional que acompanhou a revolução industrial na Europa.

Batata-Doce. Colombo se deparou com batatas-doces em sua primeira viagem. Ele as descreveu como um tanto parecidas a “grandes cenouras”, com o “sabor característico das castanhas”. Atualmente, a batata-doce é o principal alimento para milhões de pessoas de grande parte da Terra.

Milho. O cultivo do milho era tão importante para os astecas que eles o encaravam como símbolo da vida. Atualmente, o milho só perde para o trigo em termos de hectares plantados no mundo.

Tomate. Tanto os astecas como os maias cultivavam o xitomatle (chamado mais tarde de tomatl). No século 16, o tomate era cultivado na Espanha e na Itália, onde o gaspacho, as massas e a pizza tornaram-se alimentos favoritos. Entretanto, outros europeus só ficaram convencidos de suas propriedades nutritivas no século 19.

Chocolate. O chocolate era a bebida favorita do governante asteca Montezuma II. Na época em que Cortés chegou ao México, as sementes de cacau, das quais se extraía o chocolate, eram tidas em tão alto valor, que eram usadas como dinheiro. No século 19, quando o açúcar e o leite foram adicionados para melhorar o sabor, o chocolate tornou-se campeão internacional de vendas, como bebida ou como petisco em forma de tabletes.